Como eu cheguei aqui
Quero compartilhar um pouco da minha história com você. Acredito que, ao entender o meu caminho até aqui, você também poderá compreender melhor a proposta do meu trabalho.
Houve um momento na minha vida em que me senti preso. Era como vestir uma camisa de força, uma roupa apertada que sufocava. Eu sentia que algo dentro de mim impedia meu desenvolvimento.
Passei muito tempo tentando entender esse desconforto. Às vezes era dor física — no pescoço, nos ombros, na lombar, que travava e me deixava curvado, como um senhor de cem anos. Mas no fundo, havia algo mais.
Foi então que me dei conta: a minha postura estava me dizendo algo. Aquela forma de me posicionar no mundo, literalmente, refletia bloqueios internos. Um corpo fechado que não combinava mais com a transformação que estava acontecendo por dentro.
Na época, eu trabalhava como Motion Designer em produtoras de vídeo e estúdios de animação. Foram anos sentado por horas, dia após dia. Essa rotina moldou meu corpo de um jeito que nenhuma dica como “endireita a coluna” conseguia corrigir. Bastava eu parar de prestar atenção e logo voltava à velha postura.
Decidi fazer algo a respeito. Conversei com um amigo quiropata, o Renato Pamplona, e contei minha história. Foi ele quem me indicou o terapeuta Igor Simões, que trabalhava com um método chamado Rolfing. Mesmo sem saber muito sobre o que era, resolvi tentar.
E foi transformador.
O tratamento não só melhorou minha postura e aliviou minhas dores — ele mexeu com tudo. Mudou a forma como eu me relaciono comigo mesmo, com as pessoas e com o mundo. Aprofundou meu autoconhecimento e me mostrou que meu desconforto físico era o reflexo de algo muito mais profundo: um conflito interno entre o que eu era e quem eu estava me tornando.
Internamente, eu queria me abrir mais para o mundo, para os outros, para me expressar e me relacionar. Mas meu corpo ainda carregava os padrões do passado — fechado, retraído, introvertido. O tratamento me ajudou a integrar essas partes. A alinhar minha postura com a minha verdade.
Neste processo percebi: a profissão que eu tinha, pela qual sou muito grato, já não refletia mais essa nova versão de mim. Eu precisava seguir outro caminho. Um que tivesse a ver com cura, transformação, desenvolvimento humano.
E foi assim que cheguei até aqui.
Hoje, consciente da minha missão, estou pronto para ajudar outras pessoas que, como eu, sentem que algo precisa mudar. Ajudar quem quer se sentir mais saudável, mais pleno, mais conectado com sua essência.